terça-feira, 17 de maio de 2011

Jesus, a Sabedoria.

Veio ao mundo um Homem

Não tinha formosura

Era desprezado pelos grandes

Uma nova criatura


Os grandes imaginavam

Um Messias poderoso

Em uma manjedoura nasceu

Aquecido por animais.



Sofreu perseguições

Passou aflições

Sofreu dores e trabalhou

Ao seu pai ajudou.



Aos doze anos

Aos doutores ensinou

Então os grandes

De bocas-abertas ficaram.



Por onde passava

Era tanta sabedoria

A todos causavam

Grande alegria.









Foi um homem popular

Falava de seu reino

Isso veio a preocupar

A elite do azar.



Com medo de perder

O poder e a hegemonia

O acusaram de falso mestre

Isso foi covardia.



Levaram-no ao julgamento

Isso foi um grande lamento

Convenceram a muitos

Grande foi o desapontamento



No tribunal não abriu a boca

Não se auto-defendeu

Os grandes não entenderam

Mesmo assim o condenaram



Coroa de espinho lhe colocaram

Bofetadas e cuspes

Açoites e escárnios

Humilharam e o espancaram





Pelas ruas de Jerusalém

Uma procissão acompanhou

Ele de graça apanhou

E a cruz nas costa carregou.



Chegaram ao calvário

Mais ali esbofetearam

Pregaram-no numa cruz

E uma lança o transpassou.



É inimaginável tanta dor

Que sofreu o Salvador

Ele olhava com amor

Para todo o pecador.



Quando lhe faltou o ar

Naquela cruz Ele expirou

Pai perdoa porque não sabem o que fazem

Entrego-te meu pai de amor.



Pegaram o seu corpo

Num túmulo o colocou

Com uma pedra grande

O túmulo fechou.







Seus discípulos ficaram

Tristes e choraram

As Marias não desanimaram

Ao seu sepulcro visitaram



Chegando lá

Não o avistaram

Somente um anjo

Que a elas informaram



Ele não está aqui

Já ressuscitou

Assim como Ele falou

Três dias apenas a terra o segurou.



Mais tarde elas e os discípulos

Ao mestre encontraram

Imagino a alegria

De encontrarem de novo a Sabedoria.



Autores:

Professores e Pb: Julcelho Marins da Silva
Cooperadora: Mariza Ramires Marins

Nenhum comentário:

Postar um comentário